Na última semana, fomos surpreendidos por um apagão cibernético, que causou impacto em diversos serviços públicos e em muitos negócios, tanto no Brasil quanto no mundo. Nessa esteira, é importante se resguardar, adotar uma série de medidas preventivas e estar atento a possíveis sinais para evitar golpes.
Incidentes de apagões cibernéticos têm se tornado mais frequentes, nos últimos anos, afetando desde pequenas empresas até grandes corporações e infraestruturas. Essas panes, muitas vezes causadas por ataques ou falhas técnicas (como foi o caso mais recente), deixam sistemas vulneráveis e criam oportunidades para criminosos explorarem fraquezas e realizarem fraudes.
Os golpes mais frequentes neste tipo de situação são a engenharia social, cuja vertente mais famosa é o phishing, que é a busca para roubar dados ou manipular o usuário para clicar em links maliciosos, e as fraudes financeiras. Este último modelo de ataque visa desviar valores de contas.
Para evitar que isso ocorra, manter todos os sistemas e softwares atualizados é uma das medidas mais eficazes para que vulnerabilidades conhecidas não sejam exploradas por invasores. As atualizações de segurança lançadas pelos desenvolvedores corrigem falhas e fortalecem as defesas.
Realizar backups regulares e armazená-los de forma segura, preferencialmente em locais desconectados da rede principal, é igualmente relevante. Em caso de um ataque que comprometa os dados, ter cópias de segurança permite uma rápida recuperação e minimiza os impactos.
Implementar a autenticação multifator é outra camada de segurança importante. Além da senha, o uso de um segundo fator de autenticação, como um código enviado para o celular, dificulta o acesso não autorizado, mesmo que a senha seja comprometida.
Porém, uma das maiores defesas contra fraudes cibernéticas é a educação contínua. Verificar a autenticidade de solicitações cria uma cultura de segurança. Para empresas, é importante ter um sistema de monitoramento permanente que permita detectar atividades suspeitas em tempo real e responder rapidamente a incidentes, assim como desenvolver e testar um plano de resposta em caso de um apagão cibernético.
Simulações ajudam a identificar falhas e aprimorar as respostas. Nesse sentido, é essencial que haja uma colaboração entre empresas, governos e organizações de segurança cibernética para fortalecer as defesas de forma coletiva.
Ao adotar medidas preventivas, manter-se atualizado sobre ameaças e promover uma cultura de segurança, indivíduos e organizações podem reduzir significativamente os riscos e estar melhor preparados para enfrentar os desafios do mundo digital.